Historia da Caserna

(2/22/2006) Rainer, 78: 
Eu vou contar um episódio que tinha prometido não contar a ninguém , porque foi a coisa mais bizarra que já fiz na minha vida , e na presença de muita gente . But wath´s the fuck ! , já se passaram 22 anos . Foi em Agulhas Negras , estava tomando o meu café da manhã sussú e derrepente tocou aquela sirene pra todo mundo entrar em forma . Puta merda , não tive tempo de castigar a porcelana e tava bem abastecido . A jaca era que a gente imediatamente foi fazer aquela trilha de intermináveis kms na pôrra daquela montanha besta cheia de floresta , sem acostamento privativo onde eu pudesse me aliviar . Acho que aguentei 1 hora e meia , não ! ...não dava mais , eu me rendo , fôda-se o inimigo , a tropa tinha parado em declive bem íngrime , era a minha única chance , tinha uns 30 caras na frente e atrás de mim que podiam acabar comigo naquela hora , mas não , eles ficaram sem ação , foi uma cena de Lando Buzanca ! Eu tinha pedido pro meu colega da frente esticar o Fau pra eu poder segurar em algo e me equilibrar , abaixei as calças e dei uma cagão digno da minha raça ali no meião , acho que ninguém ali já tinha visto isto , eu tava saindo do inferno e indo pro paraíso , que alívio !! No que saiu tudo escutei a ordem do tenentão da frente , " recuando , caminho errado " , e agora ? Não tive tempo nem de me limpar e nem de tampar a bosta e o cara vai ver o que eu tinha feito ! Não deu outra , eu ouví o tenentão gritar " Pôrra , quem foi que cagou aqui caralho ? " Aproveito esta oportunidade pra agradecer vcs por não terem me entregado e pensando bem , acho que fui é MUITO MACHO !! Rainer , 78 . 

(2/22/2006) Telles: 

Pif Certa noite estávamos jogando pif-paf (caxeta?). Era um pernoite coletivo. Gente demais...o Ponge dormiu sobre a mesa de bilhar... De repente soou o alarme. Todos aqui e agora. O Aldo tava "limpando" a gente, mas no corre-corre recolhemos tudo e fomos pro corpo da guarda - nada não... só pra encher o saco e mostrar que estávamos à mercê. Na volta é que foi engraçado... - Cadê meu dinheiro, caralho. Para marcar as apostas usávamos tampinhas, que começaram a voar pelo vestiário. - Ladrão filhadaputa! Cadê meu dinheiro? O Aldo se transformou. Chutando os armários, dando porrada nas beliches e esbravejando... Eu ri muito. Não tinha como saber quem pegou o dinheiro (fui eu, e devolvi depois que ele já estava roxo e ameaçando individualmente cada um). Será que alguém se lembra? Acho que o Emílio (amarrava o cuturno apoiando o pé na cama de cima) e o Lange (arroto de crush) jogavam também... Outro dia conto outra.